Estar em casa, ver notícias na TV e ler artigos no celular sobre o coronavírus e a Covid-19 pode ser estressante, não é? A cabeça parece não ter descanso, um minuto para pensar noutra coisa que não no contexto atual ou nas suas consequências futuras.
Mas não nos podemos dar por vencidos! Então, nós temos 10 dicas de livros clássicos para ler nesta quarentena e se distrair um pouco, além de adentrar ainda mais em mundo surpreendentes.
10 dicas de livros clássicos para ler nesta quarentena:
Não foi fácil, mas fizemos uma lista de 10 dicas de livros clássicos para ler nesta quarentena. Claro, toda a lista de livros clássicos são incompletas e idiossincráticas. Entretanto, todos os livros aqui contidos são passíveis de estar nas melhores listas de clássicos e são ótimas dicas para quem quer começar a ler clássicos e pra quem já se aventura nesse mundo maravilhoso da leitura dos “empoeirados”. Então vamos a lista e boa leitura:
- Divina Comédia, Dante Alighieri (1321): Texto fundador da língua italiana, súmula da cosmovisão de toda uma época, monumento poético de rigor e beleza, obra magna da literatura universal. É fato que a ‘Divina Comédia’ merece esses e muitos outros adjetivos de louvor, incluindo o “divina” que Boccaccio lhe deu já no século 14. Mas também é certo que, como bom clássico, este livro reserva a cada novo leitor a prazerosa surpresa de renascer revigorado, como vem fazendo de geração em geração há quase 700 anos. Além de ser um livro que conta a história de um homem que passa pelo inferno, purgatório e paraíso, em busca da sua amada, ele moldou a ideia que temos atualmente sobre estes lugares citados anteriormente.Dica para ler a obra: este livro é escrito em versos, para ser mais específico, em terça rima, que não é o habitual nos tempos modernos. Para quem não não está acostumado a este tipo de leitura, indicamos a leitura de edições em prosa ou a edição da Editora 34, que possui textos resumos e explicativos para auxiliar na leitura.
- Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada, Carolina Maria de Jesus (1960): O livro reproduz o diário de Carolina de Jesus, em que ela narra o seu dia a dia nas comunidades pobres da cidade de São Paulo. Em seu relato, ela descreve a dor, o sofrimento, a fome e as angústias dos favelados e mudanças pelas quais passavam as favelas neste momento. Onde perdem seu caráter de moradia gratuita a propriedades privadas para renda, administradas pelos nordestinos recém chegados a São Paulo. Seu texto é considerado um dos marcos da escrita feminina no Brasil. Dessa forma, Carolina de Jesus utiliza de uma linguagem objetiva e marcada pela oralidade, retratando assim sua realidade, uma vez que faz parte do seu cotidiano e nele está inserida.Com uma tiragem inicial de dez mil exemplares que se esgotou em apenas uma semana, já foi traduzido para mais de treze idiomas desde o seu lançamento. O diário descreve as vivências da autora no período de 1955 a 1960. É considerada por alguns tão importante quanto os livros de Machado de Assis.
- Dom Casmurro, de Machado de Assis (1899): O clássico Dom Casmurro, de Machado de Assis, conta a história de um triângulo amoroso composto pelo narrador Bento Santiago, pela sua esposa Capitu e pelo melhor amigo do narrador, Escobar.Um ciumento inveterado, Bentinho via nos gestos da esposa possíveis sinais de que ela estaria tendo um caso com o seu amigo de infância. Mesmo após a morte do amigo, Bentinho segue assombrado pela desconfiança. Ainda no velório ele interpreta o olhar de Capitu em direção ao morto como um olhar apaixonado.
- Dom Quixote, Miguel de Cervantes (1605): A história do engenhoso fidalgo Dom Quixote e de seu fiel escudeiro Sancho Pança conquista leitores geração após geração. O clássico de Miguel de Cervantes é considerado o expoente máximo da literatura espanhola e, em 2002, foi eleito por uma comissão de escritores de 54 países o melhor livro de ficção de todos os tempos. A obra narra as aventuras e desventuras de Dom Quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Providenciando cavalo e armadura, resolve lutar para provar seu amor por Dulcineia de Toboso, uma mulher imaginária. Consegue também um escudeiro, Sancho Pança, que resolve acompanhá-lo, acreditando que será recompensado.
- Frankenstein ou o Prometeu Moderno, Mary Shelley (1818): Um clássico nunca morre. Considerada a primeira obra de ficção científica da história, fazendo sucesso arrebatador desde 1818 até os dias de hoje, frankenstein deu vida ao gênero do terror e influenciou diversas gerações desde então. Ao mesmo tempo, suscitou entre seus leitores a questão que reside no imaginário da humanidade desde suas origens: quão humano pode ser um monstro e quão monstro pode ser um humano? o livro narra a história de Victor frankenstein, um estudante de ciências naturais empenhado em descobrir o mistério da criação e que acaba por construir um ser humano – ou monstro? – em seu laboratório.
- A Metamorfose, Franz Kafka (1915): A metamorfose é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915. Nessa obra, Kafka descreve o caixeiro viajante Gregor Samsa, que abandona as suas vontades e desejos para sustentar a família e pagar a dívida dos pais. Numa certa manhã, Gregor acorda metamorfoseado num inseto monstruoso.
- Ilíada e Odisseia, Homero (século 8 a.c.): Ilíada e Odisseia são os maiores clássicos da literatura ocidental. Seus elementos míticos influenciaram a cultura através dos séculos e ainda conseguem dialogar com leitores de hoje.Ilíada é considerada uma obra-prima da poesia épica. Verdadeiro marco da literatura ocidental, o grande poema narra, em 24 cantos, os episódios do nono ano da famosa Guerra de Tróia. As batalhas iniciadas quando Helena, esposa do rei de Esparta, é raptada por Páris, príncipe de Tróia, desencadeiam também um duelo entre deuses e humanos. Ao romper os limiares do tempo, Ilíada chega aos dias de hoje como um livro indispensável.Odisseia é uma das mais inspiradas aventuras já criadas pelo espírito humano. O grande poema conta o regresso de Odisseu à terra natal, após dez anos de conflitos na Guerra de Tróia. O herói grego, com astúcia, inteligência e força, vive episódios memoráveis em busca da reconquista de seu território e do amor de sua esposa, Penélope. A história narrada por Homero continua conquistando gerações de leitores e é considerada um clássico da literatura mundial.Dica para ler estas obras: estes livros são escrito em versos, que não é o habitual nos tempos modernos. Para quem não não está acostumado a este tipo de leitura, indicamos a leitura de edições em prosa ou edições que possuem textos resumos e explicativos para auxiliar na leitura.
- A hora da estrela, de Clarice Lispector (1977): O romance narra a história da datilógrafa alagoana, Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M. É talvez o seu romance mais famoso, por trazer uma narrativa diferenciada da que costuma apresentar em suas obras, muitas vezes considerada hermética e intimista ao extremo. A Hora da Estrela ainda traz consigo as questões filosóficas e existenciais que dão o tom característico da autora no romance.
- O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir (1949): O Segundo Sexo foi publicado originalmente em 1949 e consagrou Simone de Beauvoir na filosofia mundial. A obra, no entanto, não ficou datada e tornou-se atemporal e definitiva. O livro traz uma análise profunda sobre a condição das mulheres na sociedade, abordando aspectos psicológicos, biológicos e históricos. Como a autora pertencia ao time dos existencialistas, ela parte da teoria que não se nasce mulher, mas “torna-se mulher”. O Segundo Sexo trata do sexo feminino sem rodeios, analisando a vagina, a menstruação, o prazer feminino e outros detalhes, em linguagem direta, que foi chocante para a época.
- 1984, George Orwell (1949): É um romance distópico da autoria do escritor britânico George Orwell e publicado em 1949. O romance é ambientado na "Pista de Pouso Número 1" (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, em um mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de "Socialismo Inglês", encurtado para "Ingsoc" na novilíngua, a linguagem inventada pelo governo. O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como "crime de pensamento", que é aplicado pela "Polícia do Pensamento".
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